quinta-feira, 7 de abril de 2011


"...Dissestes que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira..."

(Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)

Não é frescura
Não é doce
Não é resmungo
Não é fome
Não é fratura exposta
Não é jogo do contente.

Não quebraram meu brinquedo
Não roubaram os meus sonhos
Não assassinaram todos os meus heróis
Não me bateram na face
Não me ofenderam em praça pública.

Não levaram meus amigos
Não estou chorando sem parar
Não vejo sangue esguichando
Não fiquei com nenhuma seqüela
Não me falta parte alguma do corpo
Não tenho doença alguma que antecipe minha morte.

Não quero que me dêem colo
Não quero que passem a mão na minha cabeça
Não quero palavras de piedade
Não quero compreensão
Não quero livros de auto-ajuda
Não quero a moral das histórias que se assemelhem com esperança


Não é nada disso.

É algo esquisito que me deixa inquieta
É uma fadiga nas mãos e uma dormência no coração
São palavras e lembranças se esbarrando dentro de mim
E um abismo diante dos meus pés
Não é nada disso.
E ao mesmo tempo...


Tudo isso.

terça-feira, 5 de abril de 2011


Sintoniza, rádio! Sintoniza! Sintoniza alguma música que não sejam essas. Muda o repertório desses dias. Essa balada já batida, ninguém agüenta mais. Sintoniza um ritmo mais alegre! Quem sabe a gente aprende a dançar? Por que com essa música não rola nem dois pra lá, dois pra cá.

++++++

Uma visita dentro do que eu chamo de coração me fez analisar criticamente tal espaço. Foi necessário chamar a Vigilância Sanitária para dar conta do recado. Muito amores condicionados de maneira inadequada e tantos outros que passaram da validade. Tudo em favor dos direitos do consumidor. Nesse caso, a inspeção foi ao meu favor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Esse é um blog de uma pessoa real.
Surgiu para substituir o meu primeiro blog, chamado "Nem eu sei".
Assim como eu, o blog é repleto de fases.
E incompleto de sentido.
Ele se esconde em lacunas que o fazem menos objetivo.
Faltava um rumo, um norte, uma seta para me levar e levá-lo para algo mais verdadeiro.

Escrevo em breve.

E com mais coragem para contemplar outras tantas vírgulas... Pequenas pausas de amor e saudade.