Ele estava em coma. Ela recebeu a notícia sobre seu estado vegetativo. Fez o que pode, mas seus dias, de certo, estavam contados. Ela ia visitá-lo todos os dias. Relia seus escritos, registros de quase 7 anos de existência. Pouco a pouco acompanhou a perda de seus sinais vitais. Tentou procurar um outro, que tal como ele, pudesse lhe acompanhar. Mas não conseguiu. Sentia como um ato de traição, pois até então ele ainda existira. Ainda. Até então.
Ele se foi. Deixou de existir. Deixou um espaço com escritos confusos que afirmam que não mais ela poderá vê-lo outra vez. E levou tudo o que ela disse a ele durante todo esse tempo. Levou alegrias. Levou tormentos. Levou nomes e datas. A levou com ele.
Hoje, ela está aqui com esse outro... meio acanhada e receante perto de algo que mal a conhece. Hoje ela decide se mudar de vez pra cá, já que aquele não existe mais. O velho dá espaço para o novo.
Agora sim, muito prazer, blog novo! Espero que eu e minha 3ª pessoa tenhamos muito que aprender um com o outro.
Você, com minha vida entre linhas e eu com suas linhas da minha vida.
3 comentários:
Ah menina, que posso dizer? A vida anda depressa... um dia nunca é igual ao outro... mas devemos aprender... a seguirmos adiante... pelo nosso próprio bem...
Beijos (Des)conexos!
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