
A mente vazia repete atrás da porta que define sua entrada:
Não há ninguém!
Ninguém prometeu escrever, voltar, chegar.
Não há nenhum tipo de retorno sensível.
Nenhuma frase de impacto.
Nenhuma cena eternizada ou incompleta.
Não há ninguém!
Ninguém prometeu escrever, voltar, chegar.
Não há nenhum tipo de retorno sensível.
Nenhuma frase de impacto.
Nenhuma cena eternizada ou incompleta.
Os pontos e os pingos estão nos devidos lugares.
Não há nada que modifique o status do vazio que se apropria da esperança obsoleta.
A negação substitui com veemência a dúvida que inquieta e irrita.
Ao negar a ação de esperar o que não existe, faz-se real a presença do nada.
O nada que acontece, de maneira induzida, na mente que aprendeu a ser controlada, ponderada e limitada.
Adestraram a mente para educar o coração.
Prepararam as poucas escolhas e sorte para suprir a dependência e carência, como alívio certo.
E deixaram pequenas frestas para que a luz, um dia, invadisse o vazio.
Mas os olhos se fecham para que as vistas não assimilem as possíveis luzes,
Não há nada que modifique o status do vazio que se apropria da esperança obsoleta.
A negação substitui com veemência a dúvida que inquieta e irrita.
Ao negar a ação de esperar o que não existe, faz-se real a presença do nada.
O nada que acontece, de maneira induzida, na mente que aprendeu a ser controlada, ponderada e limitada.
Adestraram a mente para educar o coração.
Prepararam as poucas escolhas e sorte para suprir a dependência e carência, como alívio certo.
E deixaram pequenas frestas para que a luz, um dia, invadisse o vazio.
Mas os olhos se fecham para que as vistas não assimilem as possíveis luzes,
Ora do passado, ora do futuro.
E a luz que teima em entrar pelas frestas, não é decodificada e compreendida pela mente castrada,
E a luz que teima em entrar pelas frestas, não é decodificada e compreendida pela mente castrada,
Atrofiada à certeza do nada permanente.
A mente não entende como esses feixes poderiam persuadir o vazio.
A mente não entende como esses feixes poderiam persuadir o vazio.
E sequer sente a necessidade de que eles entrem.
Ela ignora e segue, deixando ecoar o velho lamento:
Não há ninguém.
Ninguém que traga a cura em tempo, antes de findar a queda livre
Ela ignora e segue, deixando ecoar o velho lamento:
Não há ninguém.
Ninguém que traga a cura em tempo, antes de findar a queda livre
Rumo ao vazio infinito de sua solidão.
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1 comentários:
Jaque! Saudades das nossas conversas. Não passava por aqui há alguma tempo... tá escrevendo bem, hein? Escreva mais e sempre. Beijos
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